terça-feira, 28 de abril de 2009

PENSANDO ALTO !

Ai, como eu queria !
como eu queria !
que lesses minha poesia

A crítica como teu beijo
ao meu amor vadio
esse desejo sectário
um trovar de varejo
contexto tardio
do meu imaginário

Ai, como eu queria !
como eu queria !
que entendesses minha poesia

Teu olhar meu reflexo
enquanto revolvo escombros
a procurar um nexo
para essa culpa sobre os ombros
e para o fundo do poço gritas:
te perdôo! para que te agitas ?

Ai, como eu queria !
como eu queria !
que compreendesses minha poesia

Teu corpo me premia
sob uns lençois de seda e fama
o conto, a prosa, a poesia
e como quem verdadeiramente ama
tu me abraças e eu adormeço
num sonho de volta ao começo

Ai, como eu queria!
como eu queria!
que soubesses que é para tí minha poesia